Garra



Não havia nada que eu pudesse fazer, mas fiz;

Alcançar tal coisa era impossível, eu a busquei.

Não havia mais esperança, eu a mantive...

Não restava tempo para mais nada,

mas eu lutei até a ultima hora;

Não queriam, mas eu insisti.

A ultima palavra havia sido dada, mas eu ainda falei...

Enfim, estou passando pela vida e tudo vai acontecendo.

Portas se fechando, e eu as abrindo...

E a felicidade esta em mim.

Pois, se nada tenho, por tudo lutei;

E, sem me arrepender de nada...

No futuro poderei dizer: Tentei!..

E, mesmo que a fortuna venha a mim,

Por tudo que Deus me deu,

direi a todos: " V E N C I !..."




Não é Esquisito que...


Quando o outro não faz é preguiçoso.
Quando você não faz... está muito ocupado.

Quando o outro fala é intrigante.
Quando você fala... é crítica construtiva.

Quando o outro se decide a favor de um ponto, é "cabeça dura".
Quando você o faz... está sendo firme.

Quando o outro não cumprimenta, é mascarado.
Quando você passa sem cumprimentar... é apenas distração.

Quando o outro fala sobre si mesmo, é egoísta.
Quando você fala... é porque precisa desabafar.

Quando o outro se esforça para ser agradável,
tem uma segunda intenção.
Quando você age assim... é gentil.


Quando o outro encara os dois lados do problema, está sendo fraco.
Quando você o faz... está sendo compreensivo.

Quando o outro faz alguma coisa sem ordem, está se excedendo.
Quando você faz... é iniciativa.

Quando o outro progride, teve oportunidade.
Quando você progride... é fruto de muito trabalho.

Quando o outro luta por seus direitos, é teimoso.
Quando você o faz... é prova de caráter.




Lenda Árabe

Diz uma linda lenda árabe que dois amigos
viajavam pelo deserto e em um determinado
ponto da viagem discutiram.
O amigo ofendido, sem nada dizer,
escreveu na areia:

HOJE, MEU MELHOR AMIGO ME BATEU NO ROSTO.

Seguiram e chegaram a um oásis
onde resolveram banhar-se.
O que havia sido esbofeteado começou a
afogar-se sendo salvo pelo amigo.
Ao recuperar-se pegou um estilete
e escreveu numa pedra:

HOJE, MEU MELHOR AMIGO SALVOU-ME A VIDA.

Intrigado, o amigo perguntou:

Por que depois que te bati,
você escreveu na areia e agora que te salvei,
escrevestes na pedra?

Sorrindo, o outro amigo respondeu:

Quando um grande amigo nos ofende,
devemos escrever na areia onde o vento
do esquecimento e do perdão se encarregam de apagar.
Porém quando nos faz algo grandioso,
devemos gravar na pedra da memória e do coração;
onde vento nenhum do mundo poderá apagar.
(Autor desconhecido).




Dar Sem Esperar Receber...

Havia uma pequena aldeia onde o dinheiro não entrava.
Tudo o que as pessoas compravam,
tudo o que era cultivado e produzido por cada um, era trocado.
A coisa mais importante, a coisa mais valiosa, era a amizade.
Quem nada produzia,
quem não possuía coisas que pudessem ser trocadas por alimentos,
ou utensílios, dava seu CARINHO.
O CARINHO era simbolizado por um floquinho de algodão.
Muitas vezes, era normal que as pessoas
trocassem floquinhos sem querer nada em troca.

As pessoas davam seu CARINHO pois sabiam que receberiam
outros num outro momento ou outro dia.
Um dia, uma mulher muito má, que vivia fora da aldeia,
convenceu um pequeno garoto a não mais dar seus floquinhos.

Desta forma, ele seria a pessoa mais rica da cidade e teria o que quisesse.
Iludido pelas palavras da malvada, o menino,
que era uma das pessoas mais populares e queridas da aldeia,
passou a juntar CARINHOS e em pouquíssimo
tempo sua casa estava repleta de floquinhos,
ficando até difícil de circular dentro dela.
Daí então, quando a cidade já estava praticamente sem floquinhos,
as pessoas começaram a guardar o pouco CARINHO que tinham
e toda a HARMONIA da cidade desapareceu.

Surgiram a GANÂNCIA, a DESCONFIANÇA, o primeiro
ROUBO, o ÓDIO, a DISCÓRDIA, as pessoas se XINGARAM pela primeira vez
e passaram a IGNORAR-SE pelas ruas.
Como era o mais querido da cidade,
o garoto foi a primeiro a sentir-se TRISTE e SOZINHO,
o que o fez o menino procurou a velha para perguntar-lhe
e dizer-lhe se aquilo fazia parte da riqueza que ele acumularia.
Não a encontrando mais, ele tomou uma decisão.
Pegou uma grande carriola,
colocou todos os seus floquinhos em cima
e caminhou por toda a cidade distribuindo aleatoriamente seu CARINHO.

A todos que dava CARINHO, apenas dizia:
"Obrigado por receber meu carinho".
Assim, sem medo de acabar com seus floquinhos,
ele distribuiu até o último CARINHO sem receber um só de volta.
Sem que tivesse tempo de sentir-se sozinho e triste novamente,
alguém caminhou até ele e lhe deu CARINHO.

Um outro fez o mesmo...

Mais outro... e outro...
até que definitivamente a aldeia voltou ao normal.

MORAL DA HISTÓRIA:

Nunca devemos fazer as coisas pensando em receber em troca.
Mas devemos fazer sempre. Lembrar que um amigo existe é muito importante.

Muito mais importante do que cobrar dos outros que se lembrem de você,
pois assim, você estará querendo acumular amizades
sem fazer o seu papel de amigo.
Receber CARINHO é muito bom.
E o simples gesto de lembrar que um amigo existe
é a forma mais simples de fazê-lo.pessoa




Imagine

Imagine que não há paraíso
É fácil se você tentar
Nenhum inferno abaixo de nós,
Sobre nós apenas o firmamento
Imagine todas as pessoas
vivendo para o hoje

Imagine que não há países
Não é difícil de fazer
Nada porque matar ou morrer
E nenhuma religião também.
Imagine todas as pessoas
vivendo a vida em paz

Imagine nenhuma propriedade
Eu me pergunto se você consegue
Nenhuma necessidade de ganância ou fome
Uma irmandade de homens
Imagine todas as pessoas
Compartilhando o mundo todo

Você pode dizer que sou um sonhador
Mas eu não sou o único
Eu espero que algum dia você junte-se a nós
E o mundo viverá como um só

John Lennon




Nó Afetivo



Em uma reunião de pais, numa escola da periferia,
a diretora ressaltava o apoio que os pais devem dar aos filhos;
pedia-lhes também que se fizessem presentes
o máximo de tempo possível...
Ela entendia que, embora a maioria dos pais
e mães daquela comunidade trabalhassem fora,
deveriam achar um tempinho
para se dedicar e entender as crianças.
Mas a diretora ficou muito surpresa
quando um pai se levantou e explicou,
com seu jeito humilde,
que ele não tinha tempo de falar com o filho,
nem de vê-lo, durante a semana, porque,
quando ele saía para trabalhar,
era muito cedo, e o filho ainda estava dormindo...
Quando voltava do serviço, já era muito tarde,
e o garoto não estava mais acordado.
Explicou, ainda, que tinha de trabalhar
assim para prover o sustento da família,
mas também contou que isso o deixava angustiado
por não ter tempo para o filho e que tentava se redimir,
indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa.
E, para que o filho soubesse da sua presença,
ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria.
Isso acontecia religiosamente todas as noites quando ia beijá-lo.
Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele,
que o pai tinha estado ali e o havia beijado.
O nó era o meio de comunicação entre eles.
A diretora emocionou-se com aquela singela história
e ficou surpresa quando constatou que o filho desse pai
era um dos melhores alunos da escola.
O fato nos faz refletir sobre as muitas maneiras de as pessoas
se fazerem presentes, de se comunicarem com os outros.
Aquele pai encontrou a sua, que era simples, mas eficiente.
E o mais importante é que o filho percebia, através do nó afetivo,
o que o pai estava lhe dizendo.
Por vezes, nos importamos tanto com a forma de dizer as coisas
e esquecemos o principal, que é a comunicação através do sentimento;
simples gestos como um beijo e um nó na ponta do lençol, valiam,
para aquele filho, muito mais do que presentes ou desculpas vazias.
É válido que nos preocupemos com as pessoas,
mas é importante que elas saibam, que elas sintam isso.
Para que haja a comunicação é preciso que as pessoas "ouçam"
a linguagem do nosso coração, pois, em matéria de afeto,
os sentimentos sempre falam mais alto que as palavras.
É por essa razão que um beijo, revestido do mais puro afeto,
cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, o medo do escuro.
As pessoas podem não entender o significado de muitas palavras,
mas sabem registrar um gesto de amor.
Mesmo que esse gesto seja apenas um nó...
Um nó cheio de afeto e carinho.

E VOCÊ... JÁ DEU ALGUM NÓ AFETIVO HOJE?

Autoria Desconhecida

Compare preços:TV|Celular|Home Theater